Ex-aliada e líder do governo Jair Bolsonaro no Congresso, descartada após a aprovação da reforma da previdência, Joice Hasselmann (PSL-SP) está sendo acusada por Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) de montar uma "milícia joiciana" para disseminar fake news nas redes sociais, a mesma denúncia feita pela parlamentar contra o clã presidencial na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) sobre o tema, que vai retomar os trabalhos nesta terça-feira (11).
Em uma sequência de tuítes, o filho 03 de Jair Bolsonaro divulgou um dossiê que revelaria que mais de 50% dos seguidores de Joice Hasselmann teriam sido comprados.
"Os perfis falsos/robôs que seguem Joice podem ter sido comprados por um apoiador seu sem que a deputada soubesse. Porém, antes de botar o dedo na cara de quem quer seja, como ela fez na CPMI dos Memes/Fake News, é preciso que a dep. diga publicamente se tem ou não participação neste tipo de empreitada fake, caso contrário ela não tem moral alguma para fazê-lo. Além disso,se constatado um pagamento p se conseguir estes seguidores fakes final de agosto estamos falando de período eleitoral. Nesta hipótese os pagamentos tem que ser declarados ao TRE sob pena de incorrer em crime de caixa 2 eleitoral, o que pode ensejar perda do mandato", tuitou.
Eduardo Bolsonaro prometeu revelar o esquema da milícia joiciana na reunião da CPMI das Fake News nesta terça e fez ameaças a ex-colega. "Aguardo a deputada amanhã na CPMI dos Memes/Fake News falar acerca destes notórios indícios", afirmou Eduardo.