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Reportagem de Fábio Serapião e Luiz Vassalo, no jornal O Estado de S.Paulo, revela que a força-tarefa da Operação Greenfield, que investiga um desvio dos fundos de pensão, bancos públicos e estatais, investiga ‘eventuais conexões entre os aportes dos fundos de pensão e as doações da empresa Contax Participações S/A (registradas em R$ 53 milhões para partidos políticos e candidatos, entre 2008 e 2014) da qual, segundo o portal Bloomberg, o sr. Paulo Roberto Nunes Guedes era diretor’.
Formado em Chicago, aluno do economista ícone do neoliberalismo Milton Friedman, Paulo Guedes, é o principal assessor econômica de Jair Bolsonaro (PSL). Apelidado pelo capitão da reserva de "Posto Ipiranga", o economista é cotado para comandar um super-ministério da Fazenda em um eventual governo do militar.
Segundo a reportagem, a investigação foi aberta com base em relatórios sobre dois fundos de investimentos (FIPs) administrado por uma empresa de Guedes que receberam R$ 1 bilhão, entre 2009 e 2013, de fundos de pensão de estatais. Também será apurada a emissão e negociação de títulos imobiliários sem lastros ou garantias.
A investigação apontam que há ‘relevantes indícios de que entre fevereiro de 2009 e junho de 2013, diretores/gestores dos fundos de pensão Funcef, Petros, Previ, Postalis (todas alvos da Operação Greenfield), Infraprev, Banesprev e FIPECQ e da sociedade por ações BNDESPar possam ter se consorciado com o empresário Paulo Roberto Nunes Guedes, controlador do Grupo HSM Brasil, a fim de cometerem crimes de gestão fraudulenta ou temerária de instituições financeiras equiparadas ‘e emissão e negociação de títulos mobiliários sem lastros ou garantias, relacionados a investimentos no FIP BR Educacional’.
Em nota, os advogados de Guedes negam qualquer fraude e dizem que a investigação tem como "principal objetivo confundir o eleitor".
Leia a reportagem na íntegra.