Foro de São Paulo se posiciona contra agressões dos EUA e Europa

Em reunião em Caracas, o Foro de São Paulo divulgou o documento que denuncia ações e agressões dos Estados Unidos e de alguns países da Europa

Foro de São Paulo em evento em Caracas. Foto: Michele de Mello
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O Foro de São Paulo fez uma denúncia contra “agressões sistemáticas” do imperialismo representado pelos Estados Unidos e Europa, além de falar sobre uma guerra judicial para aprisionar líderes da esquerda na América Latina, neste sábado (27), . O UOL divulgou parte do documento que deve ser assinado pelos membros do Foro. “Reconhecemos a necessidade urgente de conter as agressões sistemáticas do imperialismo contra a soberania, a autodeterminação e a integração de nossos povos”. As agressões que o Foro se refere são “ataques contra a Venezuela por intermédio das sanções”, “na intensificação do injusto bloqueio a Cuba” e no “assassinato sistemático de líderes sociais” na Colômbia. A declaração também denuncia uma “guerra judicial” que busca criminalizar líderes sociais e políticos de esquerda da América Latina e o que é, segundo o documento, uma “estratégia de recolonização da América Latina e do Caribe” liderada pelos Estados Unidos. O documento foi divulgado no evento que está ocorrendo em Caracas com os 500 delegados internacionais de movimento da esquerda da América Latina. Durante o encontro que vai até amanhã, os participantes colocam em debate as consequências dos avanços “do imperialismo” no mundo, o apoio na Venezuela e a campanha Lula Livre.