Freixo e Lula venceriam eleição no Rio, diz pesquisa Atlas

No seu domicílio eleitoral, Bolsonarismo perde no governo do estado e na Presidência

Lula e Marcelo Freixo (Foto: Ricardo Stuckert)
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O deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ) lidera isolado para governador do Rio de Janeiro, com 33% das intenções de voto, segundo levantamento da pesquisa Atlas realizado entre os dias 18 e 22 deste mês. No mesmo levantamento, o ex-presidente Luiz Inacio Lula da Silva (PT) venceria o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido) no estado na disputa para a Presidência (veja abaixo).

O governador bolsonarista Cláudio Castro (PL), que assumiu o cargo após o impeachment de Wilson Witzel (PSC), aparece em segundo lugar com 20,2%. Seu governo é aprovado por 24,3% do eleitorado ante 58,9% de reprovação.

Em simulação de segundo turno, Freixo vence Castro por 37,3% a 31%. Neste caso, chama a atenção o percentual alto de eleitores que não sabem responder ou declaram intenção de votar nulo ou em branco: 31,7%.

Lula na frente

O Atlas também apurou a opinião dos cariocas na disputa presidencial. No domicílio eleitoral de Bolsonaro, ele aparece em empate técnico no primeiro turno, um pouco atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Lula tem 42,8% e Bolsonaro 41%.

O ex-ministro de Lula, Ciro Gomes (PDT) alcança 7%. Ex-ministro de Bolsonaro, Luiz Henrique Mandetta (DEM) marca 3,7%. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), alcança 1,4%.

Já na simulação de segundo turno para a eleição presidencial, Lula aparece na frente de Bolsonaro por 50,5% a 43,4%. Contra Ciro, o petista ganha por 43,6% a 17,7%. Num segundo turno de Bolsonaro e Ciro, o presidente faz 49,7% ante 43,9% para o pedetista.

Levantamento pela internet

A pesquisa Atlas é feita através de anúncios publicitários pela internet. A consultoria dispara milhares de convites aleatoriamente para internautas da área a ser investigada. Ao clicar no convite, o eleitor é direcionado ao questionário do estudo.

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Dispositivos de segurança impedem que o respondente repasse a pesquisa a outras pessoas ou preencha mais de um questionário. As respostas são coletadas até que haja quantidade suficiente que se enquadre no perfil da amostra desenhada pelos pesquisadores. Calibragens são feitas para corrigir falta ou excesso de representação e eventual viés de não resposta por certos grupos.

Veja o levantamento completo abaixo:

Com informações do Valor Econômico