Freixo esclarece: Adriano não era suspeito de morte de Marielle, mas sim de ligação com os Bolsonaro

“Adriano tinha relações comprovadas com a família Bolsonaro, mas não era suspeito da morte de Marielle. Quem diz o contrário está equivocado”, afirmou Freixo.

Bolsonaro e Marcelo Freixo (Montagem)
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Embora a família Bolsonaro ainda esteja em silêncio após a morte do miliciano Adriano da Nóbrega, chefe do Escritório do Crime, outras figuras da política carioca e brasileira sim estão comentando o ocorrido. Um deles é o deputado federal Marcelo Freixo (PSOL-RJ), que era amigo pessoal, além de colega de partido de Marielle Franco. Em sua declaração, o deputado quis esclarecer uma informação que vem sendo muito difundida nas últimas horas, sobre a relação do miliciano assassinado com o caso de Marielle, e sua relação com a família do presidente Jair Bolsonaro. “Adriano tinha relações comprovadas com a família Bolsonaro, mas não era suspeito da morte de Marielle. Quem diz o contrário está equivocado”, afirmou Freixo. Em seguida, o deputado comentou sobre a operação deste domingo (9). “Não posso afirmar que foi execução ou queima de arquivo por não termos informações detalhadas. Mas ele não era suspeito da morte de Marielle. Não havia nenhum indício, diferentemente do que acontece com Ronnie Lessa”, afirma Freixo, lembrando de outro miliciano que também tinha relação com Bolsonaro, inclusive aparecendo em fotos ao lado do então candidato presidencial. Quando era deputado estadual no Rio de Janeiro, Marcelo Freixo presidiu a CPI das Milícias, em 2008, na qual trabalhou com Marielle Franco, que era sua assessora antes de se eleger vereadora.