VÍDEO – Furdunço na extrema direita: Mamaefalei e Carteiro Reaça quase se agridem

Deputados estaduais paulistas do campo ultrarreacionário estiveram perto das vias de fato no plenário da Alesp por conta do passaporte sanitário

Imagem: Deputados de extrema direita se enfrentam na Alesp (Twitter/Reprodução)
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O tempo fechou na noite de quinta-feira (16) no ninho reacionário da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Por conta da sessão que discutia a proibição do passaporte sanitário no estado, Arthur do Val (Patriotas), conhecido como Mamaefalei, um ex-bolsonarista que ganhou notoriedade na internet fazendo provocações infantis em manifestações da esquerda, e Gil Diniz (PSL), que gosta de ser referido como Carteiro Reaça, um fiel admirador e bajulador do presidente radical, quase saíram no braço no plenário da casa.

Mamaefalei, que assume posição favorável às vacinas, foi filmar as galerias da Alesp onde uma horda de negacionistas seguidores de Jair Bolsonaro protestava de forma barulhenta, segurando cartazes. O deputado que se afastou da família presidencial diz no início das imagens que é “um orgulho esse pessoal não gostar dele”, enquanto é xingado pelos negacionistas. No entanto, o tal Carteiro Reaça não gostou do enfrentamento à sua plateia de eleitores e tentou tomar o celular da mão de Arthur do Val.

O que vem em seguida é uma sequência de insultos e empurra-empurra, que por pouco não desencadearam uma sessão de agressão mútua entro os parlamentares de extrema direita, ainda que Mamaefalei tenha mantido o comportamento que o projetou para a vida política, que é permanecer segurando a câmera enquanto irrita o adversário com provocações rasas e debochadas.

Já da parte do Carteiro Reaça as atitudes também foram bem ao estilo bolsonarista, postando vídeo nas redes em que chama aos berros o adversário de “palhaço” e “vagabundo”, as palavras mágicas utilizadas pelos fanáticos seguidores do presidente de República para se referir a qualquer um que não embarque em suas quimeras. Diniz também mostrou que aprendeu bem a distorcer a realidade e enxergar os fatos de maneira enviesada, como seu ídolo político, já que o deputado do PSL insistia o tempo todo que “não se pode desrespeitar a memória de quem perdeu a vida por causa desse experimento”, referindo-se à vacina, sem que evidentemente dissesse qualquer coisa sobre o desrespeito sistemático de seu grupo ideológico aos mais de 620 mil brasileiros que morreram em decorrência da Covid-19.

Veja o vídeo:

https://youtu.be/4t65J7iy1h4