General da campanha de Bolsonaro defende eliminação de livros que não falem ‘a verdade’ sobre 64

Aléssio Ribeiro Souto foi destacado no grupo de Bolsonaro para contribuir com diretrizes básicas para políticas de educação, ciência e tecnologia

O General Aléssio Ribeiro Alves. Foto: Facebook
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O general da reserva Aléssio Ribeiro Souto, um dos militares de um grupo técnico que se reúne regularmente para auxiliar a equipe do candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), declarou em entrevista ao UOL que "os livros de história que não tragam a verdade sobre 64 precisam ser eliminados". Ribeiro foi destacado no grupo de Bolsonaro para contribuir com diretrizes básicas para políticas de educação, ciência e tecnologia. O general defendeu a eliminação do que ele classifica como "ideologização" na educação brasileira. Ao falar sobre episódios de agressão de alunos contra professores, ele disse que, se necessário, o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) deveria ser extinto. “Se chegarmos à conclusão de que, com ele, é impossível (punir alunos que agridem professores), elimine-se o ECA e substitua-se por outra coisa mais viável", disse. "Você admitir que o ECA proteja bandido... quem agride o professor é bandido. Se for para proteger bandido, eu sou contra o ECA. E a equipe é unânime em asseverar que, se você tem uma legislação que proteja bandido, é preciso eliminar essa legislação”, concluiu. Ribeiro Souto também falou sobre a autonomia das universidades federais. Para ele, o modelo de escolha dos reitores, baseado em uma eleição interna, precisa ser revisto. "Da maneira como o processo está, ele acaba impondo que em determinadas universidades, numa parcela expressiva, toda a grande administração seja de uma determinada corrente partidária", disse. Sobre o salário dos professores ele disse: “A questão salarial tem que ser muito bem equacionada. Há outras questões essenciais que vêm até antes do salário”. Leia a entrevista na íntegra no UOL

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