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O general da reserva Aléssio Ribeiro Souto, um dos militares de um grupo técnico que se reúne regularmente para auxiliar a equipe do candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL), declarou em entrevista ao UOL que "os livros de história que não tragam a verdade sobre 64 precisam ser eliminados".
Ribeiro foi destacado no grupo de Bolsonaro para contribuir com diretrizes básicas para políticas de educação, ciência e tecnologia. O general defendeu a eliminação do que ele classifica como "ideologização" na educação brasileira. Ao falar sobre episódios de agressão de alunos contra professores, ele disse que, se necessário, o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) deveria ser extinto.
“Se chegarmos à conclusão de que, com ele, é impossível (punir alunos que agridem professores), elimine-se o ECA e substitua-se por outra coisa mais viável", disse. "Você admitir que o ECA proteja bandido... quem agride o professor é bandido. Se for para proteger bandido, eu sou contra o ECA. E a equipe é unânime em asseverar que, se você tem uma legislação que proteja bandido, é preciso eliminar essa legislação”, concluiu.
Ribeiro Souto também falou sobre a autonomia das universidades federais. Para ele, o modelo de escolha dos reitores, baseado em uma eleição interna, precisa ser revisto.
"Da maneira como o processo está, ele acaba impondo que em determinadas universidades, numa parcela expressiva, toda a grande administração seja de uma determinada corrente partidária", disse.
Sobre o salário dos professores ele disse: “A questão salarial tem que ser muito bem equacionada. Há outras questões essenciais que vêm até antes do salário”.
Leia a entrevista na íntegra no UOL