General Heleno: "O Lula é terrível, mas o Fernando Henrique era pior, hein?"

“Jamais gostei do Lula e muito menos da Dilma. Sempre tive horror ao PT. Eu achava que tudo que eles faziam era uma enganação, nunca acreditei nesses programas sociais do PT”, disse o general

General Heleno (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)
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O general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) de Jair Bolsonaro (PSL), disse em entrevista ao jornal Valor Econômico, publicada nesta sexta-feira (21), que sempre teve “horror ao PT”. O general afirmou também que "o Lula é terrível, mas o Fernando Henrique era pior, hein?". Inscreva-se no nosso Canal do YouTube, ative o sininho e passe a assistir ao nosso conteúdo exclusivo “Sempre fui um grande opositor do PT e de tudo que o cerca. Jamais gostei do Lula e muito menos da Dilma. Sempre tive horror ao PT. Eu achava que tudo que eles faziam era uma enganação, nunca acreditei nesses programas sociais do PT. O Bolsa Família é uma necessidade hoje? É, e reconheço que o Bolsa Família não pode terminar. Mas o Bolsa Família tem que ter uma porta de saída!”, disse o general. Socos na mesa No último dia 14, o general Heleno se exaltou ao comentar as declarações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Irritado ao lado de Bolsonaro, Heleno ainda pediu prisão perpétua a Lula. Elevando a voz e desferindo socos contra a mesa, o militar disse ter vergonha que Lula tenha sido presidente da República. “Ele não mereceu jamais ser presidente da República. Presidência da República é uma instituição quase sagrada. Eu tenho vergonha de um sujeito desses ter sido presidente da República”, afirmou o ministro aos gritos.
O ex-presidente falou aos jornalistas Juca Kfouri e José Trajano ter dúvidas sobre o episódio da facada que ocorreu com Jair Bolsonaro durante a campanha eleitora de 2019. Heleno se indignou sobre o comentário. “E será que o câncer dele foi mentira? E o câncer da dona Dilma foi mentira?”
Sob o comando de Nuzman
Heleno exerceu o cargo de diretor de comunicação e educação corporativa do COB (Comitê Olímpico Brasileiro), sob o comando de Carlos Arthur Nuzman, preso suspeito de comprar votos no Comitê Olímpico Internacional para que o Rio de Janeiro fosse escolhido sede da Olimpíada de 2016 – a defesa dele nega e diz que os fatos são "injustamente" imputados ao cliente. Uma semana depois da prisão ele renunciou ao comando do COB.