General Mourão volta a defender intervenção militar no país

O general Mourão. Foto: YouTube
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Sem punição em sua primeira declaração, Mourão voltou a declarar, sob aplausos, que "se o caos for instalado no país as Forças Armadas estarão atentas para cumprir sua missão" Por Redação Antonio Hamilton Mourão, general do Exército Brasileiro, voltou a jogar ao vento a possibilidade de uma intervenção militar no Brasil. Em uma palestra realizada na noite desta quinta-feira (7) no Clube do Exército de Brasília, o militar afirmou que "se o caos for instalado no país, as Forças Armadas estarão atentas para cumprir sua missão". De acordo com ele, é papel das Forças Armadas atuar como "elemento moderador e pacificador" em momentos de instabilidade política. "Se o caos for ser instalado no país... E o que a gente chama de caos? Não houver mais um ordenamento correto, as forças institucionais não se entenderem, terá que haver um elemento moderador e pacificador nesse momento [...]. Mantendo a estabilidade do país e não mergulhando o país na anarquia. Agindo dentro da legalidade, ou seja, dentro dos preceitos constitucionais, e usando a legitimidade que nos é dada pela população brasileira", disse. Ao fim de sua palestra, em que ainda teceu críticas aos governos Lula, Dilma e Temer, o general foi aplaudido por mais de um minuto. Em setembro, quando defendeu pela primeira vez uma intervenção das Forças Armadas, Mourão não recebeu nenhum tipo de punição do comandante do Exército, General Villas Bôas, que minimizou o caso. Desta vez, o Exército informou, por meio de nota, que "as declarações emitidas estão sendo objeto de análise pelo Comando da Força".