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Em entrevista sobre o ataque que poderia ter sofrido por parte do ex-PGR Rodrigo Janot, o ministro Gilmar Mendes, do STF, criticou a atuação de movimentos como o Vem Pra Rua, que divulgaram telefones das ministras Cármen Lúcia e Rosa Weber para pressioná-las a mudar a posição na votação do habeas corpus que pode anular uma série de condenações da Lava Jato. Ele classificou como práticas fascistas.
A declaração foi dada durante o programa É da Coisa, da BandNews FM, comandado pelo jornalista Reinaldo Azevedo. Gilmar comentava sobre a declaração de Rodrigo Janot, de que teria ido armado ao Supremo com o objetivo de matar o magistrado, e comentou sobre as ameaças sofridas pelas colegas.
Segundo ele, a incitação feita pelo Vem Pra Rua contra Cármen Lúcia e Rosa Weber é uma "prática fascista lamentável" e "precisa ser criminalizada". O ministro ainda declarou que "o direito brasileiro correu risco com Janot e sofreu muitos ataques com ele", mas que nunca imaginou estar sob ameaça direta. Gilmar ainda declarou que a lei de Abuso de Autoridade é um avanço.
O fascínora Fachin
Mais cedo, Gilmar chamou Janot de "potencial facínora" que estaria acometido de "um problema grave de caráter psiquiátrico" e que deveria procurar auxílio profissional. O ex-PGR disse que ia matar Gilmar - escute o áudio - e depois se suicidar, no dia 11 de maio de 2017, cerca de 4 meses depois da morte de Teori Zavaski. Em resposta, o Supremo autorizou operação da Polícia Federal na casa de Janot que apreendeu a arma do procurador.