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O diretor do The Intercept Brasil, Glenn Greenwald, respondeu à matéria do Estadão que publica nesta terça-feira (1) vazamento de conversa entre a ex-candidata à vice-presidente na chapa de Fernando Haddad, Manuela D’Ávilla (PCdoB-RS), e o suposto hacker que teria entregado as conversas entre os procuradores da Lava Jato e o ex-juiz e atual ministro da Justiça, Sérgio Moro.
Greenwald afirma que “Manuela entregou voluntariamente o telefone dela à PF e ofereceu ir ao Congresso, enquanto Deltan recusou. Flávio tenta parar investigações em suas finanças, enquanto David Miranda deu voluntariamente tudo ao tribunal: A diferença entre quem tem coisas a esconder e quem não”.
O editor do The Intercept, Leandro Demori, também respondeu ao Estadão. “Sem pedir uma única vez sequer o outro lado do Intercept. É assim o padrão aí no seu jornal, Estadão?”, escreveu.Manuela entregou voluntariamente o telefone dela à PF e ofereceu ir ao Congresso, enquanto Deltan recusou.
Flavio tenta parar investigações em suas finanças, enquanto @DavidMirandaRio deu voluntariamente tudo ao tribunal: A diferença entre quem tem coisas a esconder e quem não. — Glenn Greenwald (@ggreenwald) October 1, 2019
“Sem pedir uma única vez sequer o outro lado do Intercept. É assim o padrão aí no seu jornal, Estadão? Isso não é jornalismo, é ativismo isentista mal disfarçado. Sigam na assessoria da Lava Jato aí. Espero que esteja valendo a pena pelo menos.”Sem pedir uma única vez sequer o outro lado do Intercept. É assim o padrão aí no seu jornal, @Estadao? Isso não é jornalismo, é ativismo isentista mal disfarçado. Sigam na assessoria da Lava Jato aí. Espero que esteja valendo a pena pelo menos. ? https://t.co/V909tLYZaJ
— Leandro Demori (@demori) October 1, 2019