Globo usa editorial para mandar Luiz Fux inviabilizar candidatura de Lula

O jornal da família Marinho manda mais um recado ao Judiciário; dessa vez, a publicação foi clara com o ministro Luiz Fux: ele deve tornar o ex-presidente “irregistrável”

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[caption id="attachment_125917" align="aligncenter" width="1024"] Editorial alerta Fux para recursos de políticos contra o enquadramento na Lei da Ficha Limpa. "Entre eles, certamente Lula" - Foto: Nelson Jr./SCO/STF[/caption] As empresas Globo mostraram mais uma vez a proximidade com o Judiciário e o desejo de impedir a candidatura de Lula. Nesta terça-feira (20), o jornal O Globo usou mais uma vez o espaço de seu editorial para mandar um recado ao Judiciário. Dessa vez, a publicação da família Marinho orienta o presidente do TSE, ministro Luiz Fux, sobre como ele deve agir no caso do registro da candidatura do ex-presidente Lula. Acompanhe alguns trechos do texto: “Com as eleições de outubro no horizonte, correm prazos para definições judiciais em torno das candidaturas. Uma delas, com data limite de 17 de setembro, envolve recursos de políticos contra o enquadramento na Lei da Ficha Limpa. Entre eles, certamente Lula. O presidente do TSE, ministro Luiz Fux, empossado há pouco com a sua vice na Corte, ministra Rosa Weber, os dois do Supremo, foi claro ao defender que a condenação em segunda instância torna a pessoa, sem dúvida, inelegível, automaticamente. Depois, afirmou que levará o assunto ao pleno do tribunal. A passagem de Fux pela presidência é curta, irá até 15 de agosto, quando expira seu mandato no tribunal. Seja como for, as discussões que se travarão na Corte tendem a ser decisivas para os rumos da política brasileira e do próprio país. E estará nas mãos do TSE a responsabilidade de aplicar, sem tergiversações e com a mesma velocidade para todos os casos, o texto de uma lei nascida de iniciativa popular, com o apoio de 1,5 milhão de eleitores, em abaixo-assinado, e que tem sido um pilar na estrutura legal de combate à infiltração do crime nas instituições”. Com informações do Brasil 247