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Uma semana depois de ter tomado a força o poder na Bolívia, os golpistas que estão comandando o país pressionam o legislativo local para que os trâmites para uma nova eleição no país seja feita da forma mais rápida possível. O novo governo pede que a convocação de um novo pleito seja feita em um prazo de dois dias.
A tensão no país após o golpe é cada vez maior. Nesta terça-feira (19), três pessoas morreram e 30 ficaram feridas quando militares tentaram acessar uma refinaria que estava ocupada por apoiadores do ex-presidente Evo Morales. Desde que a ex-senadora Jenine Áñez assumiu a presidência do país a situação da ordem pública boliviana se agrava cada vez mais.
A Assembleia Legislativa da Bolívia tem em sua maioria integrantes do Movimento ao Socialismo (MAS), e ainda não debateu uma nova lei que pode convocar novas eleições no país. Uma sessão para definir este assunto está marcada para esta quarta-feira (20).
Um decreto, assinado por Áñez, isentou o exército e a polícia de responsabilidade criminal se eles agirem proporcionalmente e em legítima defesa. A decisão foi amplamente rejeitada por vários setores do país.