Weintraub sinaliza que anunciará cobrança de mensalidades na pós-graduação de universidades públicas

A reforma administrativa das universidades federais, que deve ser anunciada nesta quarta-feira (17), pretende implantar um modelo de sucateamento das universidades públicas, que com menor orçamento do governo federal, serão liberadas para captar recursos na iniciativa privada

Abraham Weintraub - Foto: Reprodução
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Em sua conta no Twitter na noite deste domingo (14), o ministro da Educação, Abraham Weintraub, sinalizou que deve anunciar na quarta-feira (17) a cobrança de mensalidades na pós-graduação das universidades públicas, que será parte do projeto de reformulação das instituições federais. Inscreva-se no nosso Canal do YouTube, ative o sininho e passe a assistir ao nosso conteúdo exclusivo "Temos apresentado ações para educação básica, novo FUNDEB, alfabetização, Enem eletrônico, etc. Dia 17 apresentaremos a reformulação das univ. federais, que continuarão públicas e os estudantes NÃO pagarão pela graduação/como hoje. Haverá mais liberdade para pesquisa e trabalho!", tuitou. Leia também MEC deve anunciar plano de mensalidade para universidades federais A reforma administrativa, que teve aval de Paulo Guedes, ministro da Economia, pretende implantar um modelo de sucateamento das universidades públicas, que com menor orçamento do governo federal, serão liberadas para captar recursos na iniciativa privada, por meio de parcerias com empresas, tirando a autonomia das áreas de pesquisa e trabalho. Segundo informações divulgadas em um evento privado na noite de sexta-feira (12), as instituições públicas deixarão de ser administradas sob o regime jurídico de direito público, fazendo com que seja implementada uma política de cobrança de mensalidade para cursos que são gratuitos. Weintraub sinaliza que anunciará cobrança de mensalidades na pós graduação de universidades públicas O secretário de Educação Superior do Ministério da Educação, Arnaldo Barbosa de Lima Júnior, disse ao jornal Valor Econômico que “não há cursos gratuitos”. “Os pagadores de impostos pagam por esses cursos”, ressaltou.