Adiado pela terceira vez, julgamento de Salles só volta à pauta em fevereiro, diz TJ-SP

Na ação, movida pelo MP-SP, o ministro do Meio Ambiente de Bolsonaro é acusado de alterar estudos e perseguir funcionários da Fundação Florestal para beneficiar empresas de mineração ligadas à Fiesp

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O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) adiou pela terceira vez nesta quinta-feira (17) o julgamento do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, no caso em que ele é acusado de modificar mapas ambientais elaborados pela Universidade de São Paulo (USP) enquanto era secretário estadual para favorecer empresários e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).

Agora, o processo só deve voltar à pauta em fevereiro de 2021 - provavelmente após reforma ministerial, que pode resultar na demissão do ministro da pasta.

O caso já havia sido agendado para setembro, novembro e dezembro deste ano, mas o julgamento não foi realizado em nenhuma das ocasiões.

Segundo o Ministério Público de São Paulo (MP-SP), como secretário de Meio Ambiente de Geraldo Alckmin (PSDB), Salles teria alterado minuta do decreto do plano de manejo e perseguido funcionários da Fundação Florestal para beneficiar empresas de mineração ligadas à Fiesp.