Micheque: Aras rejeita abrir investigação contra Bolsonaro sobre cheques de Queiroz na conta da primeira-dama

Em parecer, o procurador-geral da República, Augusto Aras, cita a investigação de Flávio Bolsonaro por corrupção, mas ressalta que "inexiste notícia de indícios do cometimento de infrações penais pelo presidente da República”

Michelle Bolsonaro e Fabrício Queiroz (Montagem)
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Buscando a indicação para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) - ou, ao menos, a recondução ao próprio cargo para um segundo mandato -, o procurador-geral da República, Augusto Aras, rejeitou pedido de investigação contra Jair Bolsonaro (Sem partido) sobre os R$ 89 mil depoistados em cheques por Fabrício Queiroz na conta da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

“É notório que as supostas relações espúrias entre o senador Flávio Bolsoanro e Fabrício Queiroz, seu ex-assessor na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, foram objeto de denúncia na primeira instância em desfavor de ambos. Inexiste notícia, porém, de que tenham surgido, durante a investigação que precedeu a ação penal em curso, indícios do cometimento de infrações penais pelo presidente da República”, afirmou Aras ao pedir o arquivamento da denúncia, feita pelo advogado Ricardo Bretanha Schmidt, ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio Mello.

“Os fatos noticiados, portanto, isoladamente considerados, são inidôneos, por ora, para ensejar a deflagração de investigação criminal, face à ausência de lastro probatório mínimo”, escreveu ainda o PGR.

As informações são da coluna Radar, da Revista Veja.