Kassio Nunes pede vista e interrompe julgamento de decretos de Bolsonaro para armar milícia

As ações, assinadas por PT, PSOL, PSB e Rede, questionam diversos atos de Bolsonaro que facilitam o acesso a armamentos

Jair Bolsonaro e Kassio Nunes Marques (Foto: Marcos Corrêa/PR)Créditos: Marcos Corrêa/PR
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O ministro Kassio Nunes Marques fez jus mais uma vez à nomeação por Jair Bolsonaro (Sem partido) ao Supremo Tribunal Federal (STF) e interrompeu o julgamento das ações para suspender decretos do presidente que favorecem a implementação da política armamentista de seu governo.

Armar a milícia: quatro partidos vão ao STF contra decretos de armas de Bolsonaro

Somando-se a Rosa Weber, Edson Fachin, Alexandre de Moraes deu o terceiro voto contrário aos decretos presidenciais após pedir vista ao processo.

O julgamento virtual foi retomado à 0h desta sexta-feira (17), mas voltou a ser interrompido pelo novo pedido de vista de Nunes Marques.

As ações, assinadas por PT, PSOL, PSB e Rede, questionam diversos atos de Bolsonaro que facilitam o acesso a armamentos.

A tendência é que o STF derrube todos os decretos e normas sobre armas publicados pelo presidente.

No mês de agosto, em conversa com os simpatizantes no cercadinho do Palácio do Planalto, o presidente Bolsonaro afirmou que “tem que todo mundo comprar fuzil, pô” e também voltou a repetir o seu slogan de que um “povo armado, jamais será escravizado”.

A ampliação do acesso às armas é uma promessa de campanha de Bolsonaro.