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O governo Bolsonaro, através de sua liderança na Câmara, se posicionou oficialmente nesta quarta-feira (12) contra a adoção definitiva do 13º do Bolsa Família e do Benefício de Prestação Continuada (BPC). A proposta, que circula como Medida Provisória, foi uma promessa de campanha de Jair Bolsonaro. O custo seria de aproximadamente R$ 7,3 bilhões.
Darcisio Perondi (MDB-RS), vice-líder do governo na Câmara, alega que existe um quadro fiscal dramático e é preciso agir com responsabilidade. “Não podemos acompanhar isso aqui”, disse.
O relator do projeto, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), sugere o uso de recursos por taxação dos fundos fechados, que afeta proprietários de grandes fortunas. A cada seis meses, a taxação sobre esses indivíduos no Imposto de Renda seria de 15%. Assim, seria possível arrecadar mais de R$ 10 bilhões.
Randolfe se pronunciou em favor do programa, questionando a conduta do governo. "Essa Medida Provisória se destina aos mais pobres, e nós reconhecemos isso. Chega a ser paradoxal o governo do presidente Jair Messias Bolsonaro propor uma Medida Provisória e querer depois que ela caduque", disse.
Randolfe ressaltou ainda que inúmeras emendas foram rejeitadas para dialogar com o governo e "não ter nenhum relatório irresponsável". "Acreditamos na promessa do governo de conversa conosco", afirmou.
Segundo ele, o projeto também ajudaria o presidente a cumprir uma promessa de campanha.
Nas redes sociais, o senador questionou: "É justo que milhares de famílias de baixa renda sejam penalizadas por esse estelionato eleitoral?".
https://twitter.com/randolfeap/status/1227673406172205056?s=20