Grupo de empresários investigado por fake news tinha amigo de Doria e advogado da viúva de Gugu

Dono da academia Bio Ritmo, Edgard Corona foi quem expôs o grupo ao pedir para empresários patrocinarem vídeo convocando ato golpista

Foto: Paulo Freitas
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O grupo de WhatsApp “Brasil 200 Empresarial”, que foi envolvido no inquérito das fake news depois que o dono da rede de academias Bio Ritmo, Edgard Corona, pediu para empresários patrocinarem ataques ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), tinha entre seus membros pessoas que hoje são críticas ao governo. Aliados de adversários de Jair Bolsonaro também participavam do grupo.

De acordo com o Painel, da Folha de S.Paulo, estava no grupo Washington Cinel, empresário ligado ao governador João Doria, e o sócio da XP, Rafael Furlanetti.O advogado da viúva do Gugu, Nelson Willians, também estavam lá.

“Meu nome podia estar lá, mas eu não participava. Nem vi a mensagem”, disse Cinel ao jornal. “Era um grupo democrático que preza pela verdade, longe de apoiar fake news. Acredito que nem o Corona coaduna com aquilo, e que foi uma frase infeliz ou tirada de contexto. Me causou surpresa”, afirmou Wilians.

O grupo tinha mais de 30 pessoas e foi deletado após os conflitos com o presidente da Câmara. Empresários ligados ao movimento bolsonarista Brasil 200 também eram membros, como Flávio Rocha, da Riachuelo, e Sebastião Bomfim, da Centauro.