Guedes é canalha fascista, cúmplice do "mercado", diz Jean Wyllys

O ex-deputado federal Jean Wyllys classificou na madrugada desta quarta-feira (27) o ministro da Economia, Paulo Guedes, como "canalha fascista" e criticou a postura da Folha de S.Paulo que, segundo ele, tenta esconder que ele faz parte do governo que integra por concordar com a política econômica que está implementando. "Quem é “mercado”? Quem fala em nome dele? Quem o encarna? Guedes é canalha fascista em cumplicidade e se aproveitando da violência do governo que integra, embora a @folha tente negar isso o tempo todo por concordar com a política econômica que ele está implementando!", tuitou.

Quem é “mercado”? Quem fala em nome dele? Quem o encarna? Guedes é canalha fascista em cumplicidade e se aproveitando da violência do governo que integra, embora a @folha tente negar isso o tempo todo por concordar com a política econômica que ele está implementando! https://t.co/bkqXWaxt06

— Jean Wyllys (@jeanwyllys_real) November 27, 2019

Na publicação, Jean Wyllys compartilha uma nota divulgada na coluna painel, da jornalista Daniela Lima, na edição desta quarta-feira (27) da Folha, que diz que o "mercado desconfia de tentativa de impor reformas sob caos", repercutindo a declaração de Guedes, que não descartou a implementação de um novo AI-5 em entrevista na noite desta segunda-feira (25) em entrevista em Washington, nos EUA. A nota diz que "o governo tentará criar uma crise para ampliar poderes para além dos limites constitucionais" e que a opinião de "investidores" - referindo-se aos agentes do sistema financeiro - é que "a insistência de aliados do governo em relativizar atos de exceção não só cristaliza a imagem de que o Brasil é um país instável como irrita o Congresso num momento em que os negócios esperam ansiosamente pelo 'dia seguinte' da reforma da Previdência". O jornal, no entanto, ressalta que "a equipe econômica mantém aspiração de aprovar a autonomia do Banco Central ainda este ano, além de lançar quatro ações: as reformas administrativa e tributária e as propostas que aceleram privatizações e a venda de imóveis estatais".