Haddad comenta adiamento das denúncias sobre Queiroz pela PF durante eleições: “FRAUDE!”

Os policiais teriam segurado a operação, então sigilosa, para que ela não ocorresse no meio do segundo turno, prejudicando assim a candidatura de Bolsonaro

Foto: Lula Marques
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O ex-prefeito de São Paulo e ex-candidato à presidência em 2018, quando perdeu para o presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido-RJ), comentou a denúncia do empresário Paulo Marinho de que a Polícia Federal (PF) avisou Flávio Bolsonaro entre o primeiro e o segundo turno sobre a Operação Furna da Onça: “Isso se chama FRAUDE!”.

https://twitter.com/Haddad_Fernando/status/1261849603349057536?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1261849603349057536&ref_url=https%3A%2F%2Fwww.brasil247.com%2Fpoder%2Ffraude-denuncia-haddad-sobre-apoio-da-pf-a-eleicao-de-bolsonaro

“Conforme suspeita, suplente de Flavio Bolsonaro confirma que PF alertou-o, entre o 1° é o 2° turno, de que Queiroz seria alvo de operação, que foi postergada para evitar desgaste ao clã durante as eleições. Isso se chama FRAUDE!”

A operação investigava o esquema de “rachadinha” e desvio de dinheiro público em seu gabinete que atingiu o ex-motorista e ex-assessor de Flávio, Fabrício Queiroz.

O filho do presidente Jair Bolsonaro (Sem Partido-RJ) foi avisado da existência da operação entre o primeiro e o segundo turnos das eleições, por um delegado da Polícia Federal que era simpatizante da candidatura de Jair Bolsonaro.

Pior ainda, os policiais teriam segurado a operação, então sigilosa, para que ela não ocorresse no meio do segundo turno, prejudicando assim a candidatura de Bolsonaro.

A coisa não para por aí. O delegado-informante teria aconselhado ainda Flávio a demitir Fabrício Queiroz e a filha dele, que trabalhava no gabinete de deputado federal de Jair Bolsonaro em Brasília. O filho do presidente seguiu o conselho e os dois foram exonerados naquele período —mais precisamente, no dia 15 de outubro de 2018.