Homem morto em carreata pró-Haddad no Ceará é filho de sindicalista

Em nota oficial Francisca Trajano dos Santos, presidenta da CNTRV/CUT, aponta discurso de ódio do candidato Jair Bolsonaro como gatilho para a violência

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Charlione Lessa Albuquerque, de 23 anos, trabalhava como servente de pedreiro em Fortaleza e participava da carreata com a mãe quando foi baleado. Vitima é filho da secretária Nacional da Mulher Trabalhadora da CNTRV/CUT. Em nota oficial, Francisca Trajano dos Santos - da CNTRV/CUT, aponta discurso de ódio do candidato Jair Bolsonaro como gatilho para a violência: “Ódio e intolerância promovido por Bolsonaro se transformam em tiros e assassinato no interior do Ceará”. Ela finaliza com um apelo para não transformarmos o Brasil em um campo de guerra. “O Brasil não é um país intolerante e não podemos permitir que uma candidatura irresponsável, como a de Bolsonaro, transforme nossa terra pacífica num campo de guerra”. Confira nota na íntegra    Nota oficial Ódio e intolerância promovidos por Bolsonaro se transformam em tiros e assassinato no interior do Ceará É com profundo pesar e indignação que informamos o assassinato de Charlione Lessa Albuquerque, de 23 anos, filho de Maria Regina Lessa, secretária da Mulher Trabalhadora da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Vestuário da CUT, CNTRV, ocorrido no início da noite deste sábado, 27, na cidade de Pacajus, interior do Ceará, durante uma carreta em apoio a Fernando Haddad. O jovem, que trabalhava como servente de pedreiro, participava ao lado de sua mãe da carreata, que seguia em clima pacífico e descontraído. Segundo testemunhos, um seguidor do candidato Jair Bolsonaro (PSL) desembarcou de um carro e disparou vários tiros contra a manifestação. Após os disparos, o assassino bradou orgulhoso o nome de Bolsonoro. A CNTRV exige das autoridades cearenses e nacionais a rápida prisão do assassino e demais participantes do crime e espera explicações do candidato do PSL à presidência do Brasil, Jair Bolsonaro, cujos seguidores agem de forma extremamente violenta, impulsionados por seu discurso de ódio e intolerância contra opositores. Na oportunidade, expressamos, nesse triste momento de dor e perda, a total solidariedade do conjunto de dirigentes e militantes do ramo vestuário da CUT  com a companheira Regina Lessa. Seguimos combatendo o fascismo, o ódio e a intolerância com as armas da democracia. O Brasil não é um país intolerante e não podemos permitir que uma candidatura irresponsável, como a de Bolsonaro, transforme nossa terra pacífica num campo de guerra.   São Paulo, 27 de outubro de 2018. Francisca Trajano dos Santos - Presidenta Vejam o vídeo com a mãe do rapaz: