Investigações de “rachadinha” dos irmãos Flávio e Carlos Bolsonaro podem se encontrar este ano

Os irmãos sempre mantiveram o hábito de trocar assessores entre seus gabinetes

Fabrício Queiroz, Flávio e Carlos Bolsonaro (Montagem)
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As investigações no esquema de “rachadinha” no gabinete da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), que envolve seu ex-assessor, Fabrício Queiroz, poderão chegar, neste ano, ao seu irmão, o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), de acordo quem acompanha os casos.

Os irmãos sempre mantiveram o hábito de trocar assessores entre seus gabinetes. A situação envolve vários ex-funcionários investigados em seu gabinete na Câmara dos vereadores, no processo que apura as “rachadinhas” na Assembleia.

É o caso dos parentes de Ana Cristina Siqueira Valle, segunda mulher do presidente da República, Jair Bolsonaro (Sem Partido). Ela própria também está sob investigação, já que trabalhou para o então enteado, no gabinete da Câmara Municipal da capital fluminense.

Por enquanto, o que se sabe sobre as investigações que têm o gabinete do vereador como foco, iniciadas no meio de 2019, ainda se concentra na possibilidade de peculato por meio de funcionários “fantasmas”. Foi assim que, um ano antes, começou o caso de Flávio, que logo avançou para outros aspectos que levaram à suspeita de lavagem de dinheiro.

O vereador também fez, durante sua vida pública, transações imobiliárias incomuns. Aos 20 anos, em 2003, pagou R$ 150 mil em dinheiro vivo por um imóvel na Tijuca, zona norte do Rio. Seis anos depois, desembolsou um valor 70% abaixo do avaliado pela prefeitura – com base nos preços de mercado – na aquisição de um apartamento em Copacabana, na zona sul.

Com informações do Estadão