Investigado pela PF, Roberto Jefferson compara STF ao nazismo e chama operação de "censura"

"Atitude soez, covarde, canalha e intimidatória, determinada pelo mais desqualificado Ministro da Corte", escreveu o ex-deputado, em referência a Alexandre de Moraes

Roberto Jefferson - Foto: Reprodução/TwitterCréditos: Redes Sociais
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O ex-deputado federal Roberto Jefferson foi às redes sociais nesta quarta-feira (27) para atacar o Supremo Tribunal Federal (STF) e compará-lo ao nazismo. A Corte foi responsável por autorizar mandados de busca e apreensão contra ele e outros nomes envolvidos em publicação de fake news para atacar adversários.

"TRIBUNAL DO REICH. Instituído por Hitler, após o incêndio do Parlamento, aquele tribunal escreveu as páginas mais negras da justiça alemã, perseguindo os adversários do nazismo. Hoje o STF, no Brasil, repete aquela horripilante história. Acordei às 6 horas com a PF em meu lar", escreveu o ex-deputado.

https://twitter.com/blogdojefferson/status/1265636051504320512

"Com um mandado de busca e apreensão, expedido contra mim por Alexandre de Moraes, STF, para aprender meus computadores e minhas armas. Atitude soez, covarde, canalha e intimidatória, determinada pelo mais desqualificado Ministro da Corte. Não calarei. CENSURA", continuou.

Ao todo, a operação tem 29 mandados de busca e apreensão. Outros alvos da operação são o dono da rede de lojas Havan, Luciano Hang, o deputado estadual Douglas Garcia (PSL-SP), a ativista Sara Winter e o blogueiro Allan dos Santos.