Ives Gandra, que chega a ganhar R$ 80 mil num mês, não precisa mesmo se preocupar com a reforma trabalhista

A opinião é de Bernardo Melo Franco, em sua coluna na Folha desta terça. Para o jornalista, “o ministro do TST, com o ganho que tem, não precisa de fato se preocupar com as consequências da reforma que apoia"

Brasília - DF, 01/06/2016. Presidente Interino Michel Temer durante encontro com Ives Gandra Filho, Presidente do Tribunal Superior do Trabalho. Foto: Beto Barata/PR
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A opinião é de Bernardo Melo Franco, em sua coluna na Folha desta terça. Para o jornalista, “o ministro do TST, com o ganho que tem, não precisa de fato se preocupar com as consequências da reforma que apoia" Da Redação* Em sua coluna nesta terça-feira (7), Bernardo Mello Franco expõe como a fala do presidente do Tribunal Superior do Trabalho, Ives Gandra Filho, que afirmou que a mudança na lei vai resultar na redução de direitos sociais, deixou clara as mentiras do governo de Michel Temer. "Nos últimos meses, o cidadão que tentou se informar sobre a reforma ouviu de Michel Temer que o governo não seria 'idiota' de restringir direitos. 'Não haverá nenhum direito a menos para o trabalhador", prometeu. A declaração de Gandra sugere que o idiota da história foi quem acreditou na palavra do presidente", escreve. O colunista também chama a atenção do descolamento do ministro com a realidade dos trabalhadores. " No sistema brasileiro, Gandra pertence a uma casta superior: a elite do funcionalismo. Além do salário de R$ 30 mil, ele recebe R$ 6,5 mil em auxílios e gratificações. Em dezembro passado, seu contracheque chegou a R$ 85,7 mil, incluindo 13º, férias e um extra de R$ 3.300 por "instrutoria interna". Definitivamente, o ministro não precisa se preocupar com as consequências da reforma que apoia." *Com informações da coluna de Bernardo Melo Franco e do Brasil 247 Foto: Beto Barata/PR