Janaína Paschoal diz que "não entende o que ocorre no MEC", mas defende "Lava Jato da Educação"

Alfinetada de Janaína Paschoal é novo episódio da guerra entre a ala militar e o grupo chefiado pelo guru do clã Bolsonaro, Olavo de Carvalho

Janaína Paschoal. Foto: Reprodução Vídeo
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Deputada estadual eleita por São Paulo e twitteira de plantão, Janaína Paschoal (PSL) usou a rede social para dizer que não entende “o que está ocorrendo no Ministério da Educação”.  Quem acompanha o caso entendeu a postagem como uma “alfinetada” à guerra entre a ala militar e o grupo ideológico do governo Jair Bolsonaro (PSL) que tem como guru o astrólogo Olavo de Carvalho. Leia também: Em guerra contra Olavistas, Alexandre Frota dá nomes e pede a cabeça de assessor de chanceler: “Selva” Sob o pretexto de pedir o que chamou de “CPI da Educação”, defendida por Jair Bolsonaro (PSC) como “Lava Jato da Educação”, ela ironizou a disputa pelo comando do ministério, formalmente chefiado pelo colombiano Ricardo Vélez Rodríguez – um dos “olavetes” indicados para o primeiro escalão do governo. “Bem, eu não estou entendendo bem o que está ocorrendo no Ministério da Educação. Só digo uma coisa: seja quem for o Ministro, sejam quem forem seus assessores, esta CPI precisa sair!”, publicou Janaína. A guerra teve início após a decisão de Vélez em demitir ou deslocar para cargos menos importantes aliados de Olavo de Carvalho. A pressão para tal medida teria partido de militares, que, mais pragmáticos e menos simpático à pauta ultraconservadora, disputam com o guru do clã Bolsonaro a tutela sobre o discurso do presidente e os rumos do governo. O astrólogo não reagiu bem e chamou os militares de “trapaceiros e covardes”. Pediu ainda que seus discípulos abrissem mão de cargos por não ter dedica sua vida para “aprimorar administração do puteiro”. O deputado federal Alexandre Frota (PSL/SP) entrou na trincheira ao lado dos militares, nominando e pedindo que o corte de cabeças chegue aos “olavetes” acomodados no Ministério das Relações Exteriores para assessorar Ernesto Araújo. Parlamentares ligados ao escritos definem a guerra como a maior crise já exposta no núcleo ideológico que dá suporte ao presidente da República. Nossa sucursal em Brasília já está em ação. A Fórum é o primeiro veículo a contratar jornalistas a partir de financiamento coletivo. E para continuar o trabalho precisamos do seu apoio. Saiba mais.