Janio de Freitas: Bolsonaro faz o incentivo explícito aos assassinatos e deveria estar preso

“Bolsonaro aplica à vontade a sua vocação. Para ele não há Procuradoria-Geral da República, Ministério Público, Judiciário, como não houve Justiça Militar”, escreveu o colunista

Jânio de Freitas. Foto: Divulgação
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O colunista Jânio de Freitas escreve, em sua coluna deste domingo (15), na Folha de S.Paulo, intitulada “A voz da violência”, que o pré-candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSC), “incentiva publicamente assassinatos e prega contra a Constituição”. O colunista diz ainda: “sua pregação da violência, mesmo que criminosa como a das milícias, passou a fazer o incentivo explícito e público aos assassinatos”, e lembra episódio em que, no sul do Pará, região de criminalidade alta, Bolsonaro disse que "esses marginais que cometeram esse crime [morte de um açambarcador de terras] não merecem lei, não. Merecem é bala." E foi por aí. O colunista adverte ainda para o óbvio: “Um defensor de menos injustiça social não precisaria chegar a tanto para que estivesse atolado em processos criminais. E preso”, escreveu. Para Jânio de Freitas, “Bolsonaro aplica à vontade a sua vocação. Para ele não há Procuradoria-Geral da República, Ministério Público, Judiciário, como não houve Justiça Militar”. Ele diz ainda que o pré-candidato “está levando pelo país afora, com maior presença nas áreas mais conturbadas, a sua pregação da violência e da arma como "um direito dos cidadãos", em detrimento das condutas legais. É propaganda contra a Constituição”. Ao final, lembra que “Bolsonaro mobiliza o que há de pior no Brasil. Sob os olhares viciados dos que deveriam agir sem distinções na proteção do Estado de Direito”, adverte. Leia o texto completo na Folha