Janot vende pouco e não dá entrevistas em primeira noite de autógrafos de seu livro

Foram vendidos apenas 43 dos 550 exemplares disponíveis na noite

Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil/Arquivo
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O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot participou de noite de autógrafos do seu livro "Nada Menos que Tudo", na noite desta segunda-feira (7), na Livraria da Vila, nos Jardins, bairro nobre da capital paulista. Foram vendidos apenas 43 dos 550 exemplares disponíveis na noite. O livro de memórias feito por ele em depoimento aos jornalistas Guilherme Evelin e Jailton Carvalho conta, entre outros, o episódio em que entrou armado em 2017 no Supremo Tribunal Federal com intenção de matar Gilmar Mendes. Janot chegou atrasado. A sessão de autógrafos foi marcada para as 19h, mas ele se sentou na cadeira no fundo da livraria 21 minutos depois. Às 19h43 já não havia mais ninguém na fila. Depois, alguns leitores foram chegando a conta-gotas. Não esteve presente nenhuma grande autoridade do Judiciário ou mesmo do Ministério Público Federal, que ele comandou entre 2013 e 2017. Embora planejar um ilícito sem concretizá-lo não configure crime, o caso de Janot pode ter implicações disciplinares e civis, pois ele era da ativa e chefiava a PGR (Procuradoria-Geral da República) à época dos fatos. O ex-procurador corre o risco de perder sua aposentadoria. O subprocurador da República Moacir de Morais entrou com pedido para que o CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) investigue sua conduta em razão da declaração sobre Gilmar. Nesta terça-feira (8), haverá sessão de autógrafos em Brasília. Pessoas próximas Janot disseram que esperam mais pessoas na livraria da capital federal. Com informações da Folha