Jean Wyllys compara autor de documentário sobre Bolsonaro com cineasta nazista

Ex-deputado mostra indignação com a Ancine, que liberou R$ 530 mil para documentário sobre o presidente: “Esses canalhas acusavam injustamente pessoas de usarem dinheiro público para propaganda”

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Jean Wllylys, ex-deputado federal pelo PSOL, foi ao Twitter, nesta terça-feira (23), para criticar a intenção da Agência Nacional do Cinema (Ancine) de liberar R$ 530 mil para a realização de um documentário sobre Jair Bolsonaro. “Esses canalhas acusavam injustamente pessoas de usarem dinheiro público para propaganda, mentiram sobre a Lei Rouanet e sobre filmes que jamais utilizaram dinheiro público. Agora fazem isso. Quem será a Leni Riefenstahl dessa propaganda fascista? Terá ao menos seu talento?”, questionou Wyllys. Inscreva-se no nosso Canal do YouTube, ative o sininho e passe a assistir ao nosso conteúdo exclusivo. A cineasta Leni Riefenstahl ficou famosa internacionalmente por sua estética nazista. Suas obras mais conhecidas são os filmes de propaganda que ela realizou para o Partido Nazista alemão, comandado por Adolf Hitler. Ela morreu em 2003. Transformações Depois de ser alvo de críticas por Bolsonaro, em relação às produções audiovisuais brasileiras, a Ancine autorizou a captação de R$ 530 mil para a produção de um documentário sobre Jair Bolsonaro. O filme recebe o título de “Nem Tudo se Desfaz”, do diretor Josias Teófilo, e pretende partir das Jornadas de Junho 2013 para explicar as transformações culturais e políticas que levaram Bolsonaro à presidência. Teófilo é o mesmo diretor de “O Jardim das Aflições”, que narra a vida, a “obra” e a trajetória do filosófico de Olavo de Carvalho, o “guru” da família Bolsonaro.