Jornalista que cobre educação considera Weintraub o pior ministro dos últimos 40 anos

“Se alguém souber o que pretende Abraham Weintraub, deve contar para o presidente de forma que use a informação a seu favor. Jair Bolsonaro passa ao largo da Educação. Área do debate e do diálogo, a Educação, hoje, dá pena. Só tem perdas”, afirma ela

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A relembrar a semana, vale reler o artigo da editora do jornal Valor Econômico, Rosângela Bittar, “O Pior Ministro”, onde a jornalista afirma que Benjamin Weintraub é o pior ministro da educação desde o governo de João Baptista Figueiredo, o último da ditadura militar. Com 41 anos de carreira dedicados à política e à educação, a jornalista cobriu todos os governos desde então. Para ela, “não há páreo entre a atual gestão e aquelas gestões', avalia. 'Weintraub consegue ser ainda mais folclórico que seu antecessor, Ricardo Vélez, o colombiano convidado por Olavo de Carvalho.' “Weintraub não tem a metade da vivência de Velez nessa área, mas é mais duro, mais grosso, mais errático, mais vazio que ele. Ambos sofreram a falta de substância do governo, não foram por ele supridos pois entendido está que deveriam suprir Jair Bolsonaro.” Ela diz ainda: “Se alguém souber o que pretende Abraham Weintraub, deve contar para o presidente de forma que use a informação a seu favor. Jair Bolsonaro passa ao largo da Educação. Área do debate e do diálogo, a Educação, hoje, dá pena. Só tem perdas”. A jornalista lembra ministros dos tempos do regime militar, defendido pelo presidente Jair Bolsonaro e por Weintraub: “Quais os governos que o atual mais admira, cita e copia? Os militares. Pois a Educação encontrou campo fértil nas administrações de Esther de Figueiredo Ferraz, uma educadora respeitada, de Eduardo Portella, acadêmico e escritor, intelectual reconhecido, e Rubem Ludwig, um general educado, acostumado com as relações civilizadas, que levou para a Secretaria Executiva e para ajudá-lo em alguns escalões militares também traquejados nas atividades civis, como o coronel Sérgio Pasqualli”.