Kakay diz que Moro e procuradores se apoderaram do sistema de justiça e cometeram graves crimes

O advogado disse ainda sobre os procuradores da Lava Jato: “Eles são abjetos, são excrementos humanos, são indigentes morais”

Foto: Carlos Humberto/STFCréditos: Carlos Humberto - SCO-STF
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O criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay declarou nesta segunda-feira (8), para os jornalistas Renato Rovai e Dri Delorenzo, durante o programa Fórum Onze e Meia, que o ex-juiz Sérgio Moro e os procuradores que integraram a força tarefa da operação Lava Jato se apoderaram do sistema de Justiça e cometeram graves crimes no processo que envolve o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“O Brasil merece que o poder Judiciário dê uma satisfação, pra mostrar a esse juiz que usurpou a credibilidade do poder Judiciário e instrumentalizou o poder Judiciário, ele tem que ser punido sim. Tem que considera-lo suspeito e anular todas as decisões que ele tomou sob suspeição”, afirmou.

Já sobre a retomada dos direitos políticos de Lula, Kakay disse que “se o STF entender que esses elementos todos, conhecidos por todos, se isso não é suficiente pra suspeição, vamos esquecer o sentido da suspeição. Nunca haverá um outro caso mais clássico, acadêmico do que é a suspeição. Eu fico com pena de um professor dando aula se o STF entender que o Moro não é suspeito, não é parcial, como ele vai falar sobre isso na sala de aula? Tem que tirar a matéria”, brincou.

Já a discussão sobre os direitos políticos de Lula, de acordo com o advogado, a questão “pega um rumo não técnico, que nós temos o direito de fazer, temos até a obrigação de fazer. A nulidade absoluta pela suspeição só tem uma saída. É tornar o juiz parcial, afastar o juiz e evidentemente anular todos os atos. Anular e devolver os direitos deste cidadão, quem quer que seja ele, que perdeu os direitos em consequência de uma sentença nula”.

Ele lembrou ainda que Moro não é mais juiz. “A base desse grupo dele que fez o Bolsonaro presidente. Ele ganhou, o projeto político dele ganhou. Depois de ministro, ele brigou com o presidente e rompeu, aí é briga de quadrilha, não tem nada a ver com Direito”.

“O Moro soltou uma nota dizendo que não há crimes na conduta dele e na própria nota há diversos crimes. Eu tive vários clientes dentro dessa operação Lava Jato desde o primeiro dia e sei como eles agem. Se fossem os procuradores a analisar o que há nessas mensagens, eles já teriam pedido a prisão deles por coerência. E eles teriam pedido a prisão do Moro. E o Moro já teria mandado prender os procuradores e a ele próprio, se fosse tratado com a régua que até então eles tratavam”, exclamou.

Kakay  advertiu também que “nós queremos agora é que o ex-juiz Moro e os procuradores tenham o que eles negaram aos outros, ou seja, todo o processo legal, o direito de defesa, inclusive a presunção de inocência. Que eles sejam recolhidos ao cárcere quando condenados e se condenados, apenas após o trânsito em julgado.

Ao final, o advogado disse sobre os procuradores da Lava Jato: “Eles são abjetos, são excrementos humanos, são indigentes morais”.

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