Kennedy Alencar: Moro assassina o português e representa perigo para a democracia

"Sergio Moro é outro que deveria tomar aulas de português junto com Abraham Weintraub. Moro também usa mal as vírgulas em particular e o idioma de modo geral", diz jornalista, ressaltando que a dupla de ministros é o símbolo da "miséria política e intelectual do Brasil"

Weintraub, Moro e Bolsonaro (Foto: Isaac Amorim/ Ministério da Justiça)
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Em sua coluna nesta quinta-feira (12) na rádio CBN, do sistema Globo, o jornalista Kennedy Alencar afirmou que o ministro da Justiça, Sergio Moro, representa um perigo para a democracia, além de usar "mal as vírgulas em particular e o idioma de modo geral". "O ministro da Justiça, Sergio Moro, é outro que deveria tomar aulas de português junto com Abraham Weintraub. Moro também usa mal as vírgulas em particular e o idioma de modo geral. Mas vamos deixar isso de lado - apesar de não pegar bem para quem tem formação de magistrado falar e escrever com tantos erros de português", afirma o jornalista, em texto que foi publicado em seu blog. Segundo Kennedy, é inacreditável que Moro "imponha condições de abandono de suposta atitude de “militante político-partidário” para receber o presidente da OAB", Felipe Santa Cruz, conforme o ministro tuitou nesta quarta-feira (11), ao rebater as críticas sobre o tratamento que dá à Ordem dos Advogados do Brasil, recusando-se a receber seu presidente. "A manifestação é de um autoritarismo enorme. É aquela coisa: a ideologia está sempre nos outros, a militância está sempre nos outros", disse o jornalista, que criticou ainda a postura de Moro diante de jornalista, como na entrevista concedida à Folha, em que ele bate boca com os repórteres para defender Jair Bolsonaro. "Moro está ministro, mas não tem compreensão da função pública. Demonstra visão estreita do cargo e propaga um mantra autoritário contra os críticos. Se há uma discordância, rapidamente a resposta de Bolsonaro, ministros e da milícia digital é que se trata de uma militância partidária, uma militância jornalística, uma militância eleitoral, uma militância partidária na advocacia e por aí vai…". Weintraub No artigo, Kennedy coloca Moro ao lado do colega da Educação, Abraham Weintraub, como símbolos da "miséria política e intelectual do Brasil". "O ministro foi ao Congresso Nacional fazer um papelão. É um cidadão que não tem condição de comandar a Educação. Fala mal e porcamente o português. Pensa mal. Espalha fake news. Repetindo: ocupa o Ministério da Educação uma pessoa que não tem gabarito para a função", afirmou Kennedy, ressaltando a participação do ministro em audiência na Comissão de Educação, onde reafirmou que as universidades públicas abrigam "plantações extensivas de maconha". "Abraham Weintraub voltou a mentir a respeito de cultivo de drogas nas universidades federais. O ministro da Educação é a síntese dessa miséria intelectual e política. Foi leviano ao depor nesta quarta na Comissão de Educação da Câmara. Levou informações falsas ao Congresso. As universidades não têm envolvimento com plantio de maconha. Pode ter havido um caso ou outro de alguém que plantou um pé de maconha num terreno público", escreveu o jornalista.