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A partir de uma visita ao posto que deu origem ao nome da operação Lava Jato, reportagem revela o funcionamento da rede de empreiteiras, políticos, doleiros e funcionários públicos no desvio de recursos da estatal mais importante do país
Por Maíra Streit | Foto: Agência Petrobras
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Destacada pelo círculo vermelho, está a casa de câmbio onde tudo começou (Foto: Maíra Streit)[/caption]
Tudo começou em um posto de combustíveis, a poucos quilômetros da Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Localizado no movimentado Setor Hoteleiro Sul, região central da capital, ali funcionava uma casa de câmbio de valores, fechada no dia 17 de março deste ano, quando a Polícia Federal deu início à megaoperação que buscava investigar um esquema de lavagem de dinheiro.
Aparentemente, não havia nada de anormal no lugar. Além das 16 bombas de combustível, o complexo conta ainda com lanchonete e uma loja de conveniência. O nome da operação foi originado por um lava-jato de carros que existiria no posto, mas o gerente Rogério Frony explica: “Em 50 anos de funcionamento, nunca houve um lava-jato. O que nós temos é uma lavanderia de roupas”.
Há cerca de um mês, foi retirada a placa da casa de câmbio que funcionava de forma discreta em cima da pastelaria. Não à toa, ela passou a chamar cada vez mais a atenção de curiosos e profissionais da imprensa. Fórum conversou com o gerente sobre o caso, que afirmou ter sido orientado por advogados da família do dono do estabelecimento, Carlos Habib Chater, a não falar sobre o assunto.
Esta reportagem faz parte da edição 176 da Revista Fórum Semanal, para assinar e continuar lendo, clique aqui. Contribua com um jornalismo independente.
Destacada pelo círculo vermelho, está a casa de câmbio onde tudo começou (Foto: Maíra Streit)[/caption]
Tudo começou em um posto de combustíveis, a poucos quilômetros da Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Localizado no movimentado Setor Hoteleiro Sul, região central da capital, ali funcionava uma casa de câmbio de valores, fechada no dia 17 de março deste ano, quando a Polícia Federal deu início à megaoperação que buscava investigar um esquema de lavagem de dinheiro.
Aparentemente, não havia nada de anormal no lugar. Além das 16 bombas de combustível, o complexo conta ainda com lanchonete e uma loja de conveniência. O nome da operação foi originado por um lava-jato de carros que existiria no posto, mas o gerente Rogério Frony explica: “Em 50 anos de funcionamento, nunca houve um lava-jato. O que nós temos é uma lavanderia de roupas”.
Há cerca de um mês, foi retirada a placa da casa de câmbio que funcionava de forma discreta em cima da pastelaria. Não à toa, ela passou a chamar cada vez mais a atenção de curiosos e profissionais da imprensa. Fórum conversou com o gerente sobre o caso, que afirmou ter sido orientado por advogados da família do dono do estabelecimento, Carlos Habib Chater, a não falar sobre o assunto.
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