Lavajatista, juiz Bretas invoca Bíblia e toma invertida de Glenn Greenwald: Só se considerar Moro um deus

Em tuíte enigmático, Bretas contesta a teoria de Montesquieu - que dividiu o Estado nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário - dizendo que o "profeta Isaías escrevera: Porque o Senhor é o nosso Juiz; o Senhor é o nosso Legislador; o Senhor é o nosso Rei; ele nos salvará"

Marcelo Bretas e Glenn Greenwald (Montagem)
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Após tuitar uma mensagem enigmática, em que contesta a teoria de Separação dos Poderes, do político e escrito francês Montesquieu, citando um versículo da Bíblia, o juiz Marcelo Bretas, responsável pelos casos da Lava Jato no Rio de Janeiro, tomou uma invertida do jornalista Glenn Greenwald, do site The Intercept, que está divulgando uma série de reportagens sobre as relações espúrias da operação. Em um tuíte enigmático, Bretas contesta a teoria de Montesquieu - que dividiu o Estado nos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário - dizendo que o "profeta Isaías escrevera aproximadamente 2.500 anos antes dele (por volta de 750 aC): Porque o Senhor é o nosso Juiz; o Senhor é o nosso Legislador; o Senhor é o nosso Rei; ele nos salvará. (Isaías 33:22)". Glenn comentou a publicação de Bretas, classificando a mensagem como "bizarra". "Essa observação bizarra só tem relevância para os debates políticos atuais se considerarmos Sergio Moro como um deus, o que parece ser claramente a implicação pretendida. De qualquer forma, é totalmente desequilibrado e assustador que ele seja um juiz", tuitou o jornalista.