Leda Nagle “apanha” nas redes após entrevistar Eduardo Bolsonaro, que ameaçou esquerda com “novo AI-5”

Apresentadora já declarou que foi "uma honra" ter entrevistado o outro filho do presidente, Carlos Bolsonaro, em seu canal no YouTube

Foto: Reprodução/YouTube
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A entrevista na qual o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) ameaçou mais uma vez a democracia, mencionando a possibilidade da instituição de “um novo AI-5”, foi concedida à jornalista Leda Nagle, em seu canal no YouTube. As reações nas redes sociais foram imediatas e a apresentadora foi muito criticada pelos internautas. Veja algumas declarações: “O deputado fala em AI-5 e você não se indigna? A próxima pergunta foi sobre cabo e soldado? Ele anunciou um risco para nossa democracia e ficou por isso mesmo”. “A senhora deveria ter o mínimo de decência”. “Que vergonha dona Leda!”. “Aposenta, leda... que triste fim de carreira que vc está”. “Dona Leda! Quem te viu e quem te vê. Passou do ponto. Virou VINAGRE. PODRE”. “Para quem comandou o Sem Censura por tantos anos, o mínimo que espero é que agora vc caia na real”. “Ainda bem que sei quem foi o entrevistador e o entrevistado, para passar bem longe”. “Que tristeza, Leda”. “Parabéns, conseguiu em vídeo mais provas a respeito de quebra de decoro desse chaveiro de miliciano”. “E imagina que a senhora, um dia, apresentou um programa chamado SEM CENSURA...”. Carlos Bolsonaro Depois de deixar o comando do programa Sem Censura, demitida pela direção da TV Brasil, Leda passou a investir em seu canal no Youtube. Segundo ela mesma, um dos seus maiores feitos foi ter entrevistado o outro filho de Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro, o que até hoje não foi realizado por nenhuma emissora de TV. Para Leda, o objetivo não foi furar as emissoras, mas, sim, “uma honra” entrevistar o político. Resposta Na entrevista, o filho do presidente declarou: “Se a esquerda radicalizar a esse ponto, a gente vai precisar ter uma resposta e uma resposta ela pode ser via um novo AI-5”, afirmou. Saiba o que foi o AI-5 O Ato Institucional de número 5, instaurado em dezembro de 1968 pela ditadura, resultou na perda de mandatos de parlamentares e ministros do STF, intervenções em estado, municípios e organizações civis, além da suspensão de garantias constitucionais que resultaram na institucionalização da tortura pelo Estado.