Léo Índio, sobrinho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), está empenhado nos atos em apoio ao tio no próximo dia 7 de setembro. Ele tem divulgado campanha de financiamento em suas redes sociais para promover uma chave da criptomoeda bitcoin a fim de levantar dinheiro para as manifestações.
O caminhoneiro Marcos Gomes, o Zé Trovão, um dos articuladores do movimento, disse nesta segunda-feira (30), que "a pauta principal" do protesto é retirar os 11 ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). "Todos estão em busca do mesmo ideal: impeachment dos 11 ministros", afirmou num canal de Telegram.
Leo Índio disse ao UOL não defender o ataque aos integrantes da Corte. "Eu apoio a harmonia entre os Poderes."
Ele divulgou 11 vezes, entre 15 e 30 de agosto, a chave Pix do motorista de aplicativo Rafael Moreno, 33 anos, apoiador de Bolsonaro e defensor da monarquia no Brasil. No dia 23, divulgou a chave para bitcoins também, reproduzindo as mesmas palavras utilizadas por Moreno:
“Criamos essa nova forma de contribuição!", Leo Índio, sobrinho do presidente Bolsonaro
Leo Índio voltou às redes nesta segunda-feira, para divulgar o sistema de arrecadação por Pix, mas disse à reportagem que não cuida da arrecadação, mas apenas divulga a vaquinha. O método de pagamento em bancos e os bitcoins são de responsabilidade de Moreno.
O motivo do uso de criptomoedas seria evitar bloqueios de contas bancárias ordenadas pela Justiça. "O Supremo togado, cabeça de ovo, está mandando bloquear os Pixs que arrecadam para o dia 7 de setembro! [sic]", reclamou Léo Índio na rede social, novamente endossando palavras de Moreno.
Com informações do UOL