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Segundo o escritor e teólogo, “passado mais de um ano de governo ilegítimo, podem observar que o decisivo não é a corrupção, mas um golpe interno (as elites do atraso) e externo (Pentágono) de liquidar um governo progressista e seu líder Lula”.
Da Redação*
Em sua conta no Twitter, o escritor e teólogo Leonardo Boff, um dos principais críticos do golpe, afirmou que “um grupo importante de notáveis” da Alemanha pediu a ele uma gravação de apoio, “coisa que fiz, pois querem denunciar a falta de imparcialidade no julgamento de Lula e a preservação da democracia já agonizante”.
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A mensagem foi a seguinte: “Passado mais de um ano de governo ilegítimo, podem observar que o decisivo não é a corrupção, mas um golpe duplamente sistêmico, interno (as elites do atraso) e externo (Pentágono) de liquidar um governo progressista e seu líder Lula e alinhar o Brasil à lógica do mercado globalizado”.
Boff ainda lembrou que seiscentos juristas divulgaram uma carta em cinco idiomas criticando a parcialidade do Judiciário. De acordo com o texto, “com cumplicidade de parte do Poder Judiciário, o Sistema de Justiça, não apenas em relação a Lula, mas especialmente em razão dele, tem sufocado o direito à ampla defesa, tratando-o de forma desigual e discriminatória e criado normas processuais de “exceção” contra ele e vários investigados e processados, típico ‘lawfare', subordinado ao processo eleitoral”.
Foto: Wilson Dias/Agência Brasil/Fotos Públicas