Leonardo Boff pede ação do Exército contra entreguismo de Temer

“Ele está vendendo bens fundamentais da nação: Embraer, Eletrobras, está negociando com a Nestlé a venda do Aquífero Gurani, que garantirá para o país, por muitos anos, água potável”, disse

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[caption id="attachment_126216" align="aligncenter" width="600"] "O Chefe Supremo do Exército, que zela pelo país, deve fazer alguma coisa”, escreveu Boff, referindo-se ao general Eduardo Villas Bôas - Foto: Reprodução[/caption] Leonardo Boff, teólogo, escritor e professor da UERJ, em tom de crítica, solicitou que o Exército comande uma intervenção urgente, não contra os pobres das favelas do Rio de Janeiro, mas em relação às ações de Michel Temer de entrega do patrimônio nacional. Em sua página no Twitter, Boff criticou a venda da Embraer à norte-americana Boeing, que terá 51% da nova empresa. O emedebista exigiu que a Boeing só tivesse 51% – exatamente o controle de mais uma empresa brasileira desnacionalizada. “Temer está vendendo bens fundamentais da nação: Embraer, Eletrobras, está negociando com a Nestlé a venda do Aquífero Gurani, que garantirá para o país, por muitos anos, água potável. Isso não pode passar em branco. O Chefe Supremo do Exército, que zela pelo país, deve fazer alguma coisa”, escreveu Boff, referindo-se ao general Eduardo Villas Bôas, comandante do Exército. Villas Bôas já descartou em várias declarações uma intervenção na presidência da República. Em artigo sobre a intervenção militar no Rio de Janeiro, na revista Veja desta semana, ele defende ser “fundamental” ao sucesso da empreitada que o interventor nomeado, general Walter Braga Netto, disponha de todos os meios necessários para exercer a ação. “É importante que medidas legais, em caráter excepcional, sejam estabelecidas para que os militares possam atuar com maior efetividade e obtenham os resultados almejados pela sociedade, sempre respeitando as garantias constitucionais”, afirma Eduardo Villas Bôas.