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Ex-presidente deseja lançar uma nova “Carta aos Brasileiros”, como foi feito em 2002; desta vez, ele pretende reafirmar seu compromisso com o povo.
Da Redação*
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva discute com seus colaboradores a redação de uma nova “Carta aos Brasileiros”, a exemplo da lançada em 2002 para mitigar tremores na economia provocados, à época, pela iminência de sua vitória. No entanto, diferentemente da mensagem de 2002 - endereçada ao mercado financeiro -, a versão 2018 será uma carta de “compromissos com o povo”, especialmente a classe média. Presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, diz que seu destinatário será o país. “Não o mercado”. As informações são de Cátia Seabra, da Folha de S.Paulo.
Segundo aliados, Lula está preocupado com o clima de tensão no país e pretende estabelecer um diálogo direto com o eleitor. O ex-presidente tem repetido que essa será uma carta ao povo brasileiro mesmo. “É preciso assumir compromissos com o povo. E, sim, revogar medidas adotadas pelo governo golpista para implementação de um projeto verdadeiramente democrático e popular”, afirma Okamoto.
Ainda segundo Okamoto, Lula reafirmou seu apoio à candidatura do presidente estadual do PT, o ex-prefeito Luiz Marinho, ao governo de São Paulo, afirmando que seu nome é o que unifica o partido. O ex-presidente demonstrou-se simpático à possibilidade de o ex-prefeito Fernando Haddad e o vereador Eduardo Suplicy concorrerem, em dobradinha, às duas cadeiras que, no ano que vem, estarão em disputa no Senado.
Lula admitiu que alguns duvidam da possibilidade de dois petistas ganharem a eleição para essas vagas. No entanto, o ex-presidente recorre a um exemplo tucano para derrubar essa tese. Aos petistas, o ex-presidente lembrou que Mário Covas e Fernando Henrique Cardoso se elegeram juntos em 1986, pelo PMDB.
*Com informações da Folha de S.Paulo e do Brasil 247
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