Lira enquadra Petrobras: "Brasil não pode tolerar gasolina R$ 7 e gás R$ 120"

O presidente da Câmara não gostou da declaração de Cláudio Mastella sobre possível novo aumento de preços

Arthur Lira - Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
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O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), não gostou da notícia de que a Petrobras pode promover um novo aumento nos combustíveis duas semanas após o presidente da estatal, o general Joaquim Silva e Luna, participar de sessão da Comissão Geral da Câmara justamente os sobre a política de preços da companhia.

"O diretor da Petrobras Cláudio Mastella diz que estuda com 'carinho' um aumento de preços diante desse cenário. Tenho certeza que ele é bem pago para buscar outras soluções que não o simples repasse frequente", cobrou Lira em seu perfil no Twitter.

"Amanhã, vamos colocar alternativas em discussão no Colégio de Líderes. O fato é que o Brasil não pode tolerar gasolina a quase R$ 7 e o gás a R$ 120", completou.

Na publicação, o parlamentar afirmou que a Câmara "está fazendo seu dever de casa para o país retomar a economia" e reclamou que o "dólar persiste num patamar alto". "Junto com a valorização do barril de petróleo, a pressão no

Em reunião da direção da Petrobras realizada na tarde de segunda-feira (27), Mastella, diretor de Comercialização e Logística, disse que os preços estão "defasados" e que a diretoria está "avaliando um reajuste".

A política de Preço de Paridade de Importação (PPI) adotada pela Petrobras é duramente criticada pela Federação Única dos Petroleiros (FUP). Deyvid Bacelar, coordenador-geral da FUP, disse nas redes sociais, no dia 14, que essa politica beneficia “produtores internacionais e importadores, como se o Brasil não produzisse internamente praticamente todo o petróleo que consome e não tivesse capacidade de refino”.

https://twitter.com/ArthurLira_/status/1442857317729546243