Luciano Hang diz que universidades federais estão "enfestadas" de comunistas e toma lacrada de Marcelo Semer

O assunto também rendeu polêmica entre Tabata Amaral e Debora Diniz

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, e Luciano Hang,o véio da Havan (Foto: Gabriel Jabur/MEC)
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Luciano Hang, o véio da Havan, soltou um post onde afirma que as “as universidades federais estão enfestadas de comunistas (Sic)”. O escritor e ex-presidente da Associação Juízes para a Democracia não deixou por menos e respondeu, nesta quinta-feira (26): “Enfestadas. Esse entende de educação”. Hang prosseguiu em seu raciocínio e escreveu ainda: “Escolher melhor seus reitores é o começo para revolucionar nossa educação. Enfim as coisas estão melhorando. Bolsonaro impõe novas regras para escolha de reitores de universidades federais”. Sobre o mesmo assunto, a deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP) afirmou, através de sua conta do Twitter, na noite desta quinta-feira (26) que “precisamos melhorar os mecanismos internos de escolha de reitores”. A colunista e pesquisadora Debora Diniz pediu à deputada: “seja explícita, por favor. A senhora pontuou que ‘há o que melhorar na escolha de reitores’. Poderia listar três propostas para que possamos conversar sem vagueza de ideias?”. A MP de Bolsonaro O governo publicou nesta quarta-feira medida provisória com novos critérios para o processo de escolha dos dirigentes das universidades federais,  institutos federais e do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. A MP torna obrigatória a realização de eleição de dirigentes das instituições de ensino federais e a formação de uma lista a ser aprovada ao presidente da República. O voto dos professores terá  70% de peso nas eleições. Os funcionários e alunos terão peso de 15% cada. A eleição escolherá uma lista de candidatos entre os mais votados e o presidente da República terá a obrigação de nomear o reitor entre um dos nomes indicados. A MP estabelece que “se não houver eleição, se a eleição for anulada ou se não conseguirem formar lista tríplice, será nomeado reitor pro tempore pelo Ministro de Estado da Educação, ao mesmo tempo em que se realiza nova votação”.