Luciano Huck estaria esperando decisão de Moro para definir candidatura à Presidência

Colunista do UOL diz que pessoas próximas ao apresentador avaliam ex-juiz como único nome que faria sombra ao do global; chapa com os dois chegou a ser cogitada

Foto: Montagem/Divulgação/Abr
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O apresentador da Globo Luciano Huck, cujo nome circula como possível candidato à Presidência em 2022, ainda não decidiu se vai se lançar. Segundo a colunista do UOL Thaís Oyama, ele está à espera da definição se o ex-juiz e ex-ministro da Justiça Sergio Moro vai ou não concorrer à Presidência.

A jornalista apurou com pessoas do entorno de Huck que ele entende que compete num nicho que avalia como “centro expandido”, do qual fariam parte o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) e o próprio Moro.

Mas, desses nomes, o único que o staff de Huck avalia que poderia fazer sombra a ele é o do ex-juiz. Por isso, o apresentador deve continuar acompanhando a evolução da popularidade de Moro e o quanto as derrotas da Lava Jato vão afetá-lo antes de tomar a decisão.

A notícia aparece depois de já ter sido cogitado que os dois formassem uma chapa única para concorrer em 2022. Havia uma ideia de que eles viabilizassem o que seria uma espécie de “terceira via”, na avaliação de ambos, para o pleito do próximo ano, e que seria avaliada ao longo de 2021. Huck chegou a visitar Moro em seu apartamento em Curitiba no ano passado, e informações veiculadas na época davam conta de que o assunto tinha sido exatamente essa possibilidade. Ao que parece, a ideia já não é mais tão viável.

O nome de Huck é bastante presente nas conversas para 2022. Nesta sexta-feira (12), o jornalista José Luiz Datena, da Band, falou sobre ele em duas entrevistas que fez em seu programa de rádio: com o presidente nacional do DEM, ACM Neto, e com o senador Tasso Jereissati (PSDB). Ambos fizeram questão de dizer que conversam sempre com o apresentador, que se mostraria “preparado” para o desafio, na avaliação dos dois políticos.

Leia a reportagem completa de Thaís Oyama, do UOL, aqui.