Lula a Ciro: “Quem planta vento colhe tempestade”; veja vídeo

“Eu não sei se o Ciro já teve Covid ou não. Mas me disseram que quem tem Covid, tem problema de sequelas, alguns têm problema no cérebro, de esquecimento”, disse o ex-presidente, que ainda citou Jesus Cristo

Lula - Foto: Ricardo Stuckert
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Em entrevista à Rádio Grande FM, de Dourados (MS), nesta quinta-feira (14), Lula (PT) demonstrou toda sua indignação com o comportamento de Ciro Gomes (PDT). O pedetista ofendeu a ex-presidente Dilma Rousseff, na quarta (13), além de atacar o ex-presidente e o PT.

“Eu não vou falar do Ciro. O que ele fez ontem foi tão banal, o que ele fez ontem foi tão grosseiro que, às vezes, eu fico pensando quando Jesus Cristo, na cruz, dizia: ‘Pai, perdoai os ignorantes. Eles não sabem o que fazem’”, afirmou o ex-presidente.

“Eu não sei se o Ciro já teve Covid ou não. Mas me disseram que quem tem Covid, tem problema de sequelas, alguns têm problema no cérebro, de esquecimento. Não sei”, destacou.

Lula reiterou sua irritação em relação a Ciro “Não é possível que um homem que pleiteia a presidência da República possa falar as baixarias que ele falou ontem. Eu só lamento profundamente que seja assim. Eu não sei o que ele está querendo, mas quem planta vento colhe tempestade”, acrescentou.

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Defesa

Na mesma entrevista, Lula saiu em defesa do governo de Dilma Rousseff (PT), atacada duramente por Ciro Gomes.

“A gente não pode esquecer que a Dilma sofreu um golpe. Construíram uma mentira chamada pedaladas. E com essa mentira se construiu uma maioria, que hoje governa o país, para afastar a Dilma dizendo que o PT quebrou o Brasil e o Brasil hoje está infinitamente pior”, afirmou Lula, que foi acusado por Ciro de “conspirar” pelo impeachment da petista.

História política

Lula também abordou o cenário político e o surgimento de uma suposta “terceira via” na eleição presidencial.

“Obviamente que o PT tem toda liberdade de escolher quem é candidato, mas um candidato a presidente não é uma coisa que você ache assim (estalando os dedos). Não é uma coisa que você vai num programa da Globo e encontra o Huck, o Faustão, o Datena. Não é assim que você escolhe um candidato. Toda vez que o Brasil escolheu um candidato assim, não deu certo. É importante que a pessoa tenha uma história política, que tenha uma biografia”, ressaltou.