Lula: Diretórios estaduais do PSB aprovam federação com PT para 2022

Dezoito dos 23 presidentes de diretórios do partido aceitaram apoiar a formação da frente com PT, PCdoB, PSOL e PV

Lula e Carlos Siqueira, presidente nacional do PSB - Foto: Ricardo Stuckert
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De 23 presidentes de diretórios estaduais do PSB, 18 se posicionarem favoravelmente à federação com partidos de esquerda: PT, PCdoB, PSOL e PV. Com isso, fica cada vez mais próximo o apoio oficial do PSB à candidatura do ex-presidente Lula (PT), nas eleições de 2022.

O processo de consulta aos comandantes dos diretórios do PSB começou nesta quarta-feira (8), em uma reunião realizada na sede do partido, em Brasília, sob o comando do presidente da sigla, Carlos Siqueira.

Quatro estados aceitaram apoiar a formação da frente com PCdoB, PSOL e PV, mas sem o PT: Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Distrito Federal e Mato Grosso. Apenas Tocantins se manifestou contra a formação da federação com qualquer um dos partidos mencionados.

O PSB já havia consultado a bancada federal a respeito do tema e dos 23 deputados consultados apenas um foi contrário à formação da frente: Heitor Schuch (RS).

Para avançar nas articulações sobre a federação, a direção do PSB convocará uma reunião do diretório nacional para formalizar uma decisão. O encontro ainda não foi marcado por Siqueira.

O presidente do PSB tem tratado pessoalmente das negociações que visam oficializar a formação da federação de partidos de esquerda em torno da candidatura de Lula.

Na última semana, Siqueira se reuniu com a presidenta nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, que teria se manifestado favoravelmente à união.

Siqueira manteve contato, também, com os presidentes do PSOL, Juliano Medeiros (SP), do PCdoB, Luciana Santos (PE), e do PV, José Luiz Penna.

União para atuar como uma só legenda nas eleições e na legislatura

A federação partidária foi aprovada em setembro de 2021 pelo Congresso Nacional e passará a valer já para as próximas eleições.

O dispositivo permite aos partidos se unirem para atuar como uma só legenda nas eleições e na legislatura, devendo permanecer dessa forma por, no mínimo, quatro anos.

Com informações do Metrópoles