Lula promete democratização da mídia e referendo revogatório das reformas de Temer

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Em discurso, ex-presidente prometeu ainda, caso eleito em 2018, federalizar o Ensino Médio e isentar de Imposto de Renda trabalhadores que ganham até R$5 mil. Sobre julgamento no dia 24, disparou: "Ainda vou ver o Bonner comunicar que as denúncias contra o Lula eram falsas" Por Redação O ex-presidente Lula, em um encontro promovido por movimentos de educação na última sexta-feira (15) na cidade de Piracicaba (SP), fez ao menos quatro promessas de mudanças estruturais no Brasil caso seja eleito em 2018. Uma delas é a isenção de Imposto de Renda para trabalhadores que recebem até R$5 mil mensais, confirmando a informação adiantada pela Fórum na semana passada. Ideia de Lula é aumentar o poder de compra da população que, em sua maior parte, está faixa salarial que ele propõe isenção. Ajude a Fórum a fazer a cobertura do julgamento do Lula. Clique aqui e saiba mais. Outras duas propostas importantes apresentadas pelo petista são a democratização dos meios de comunicação - que deve diversificar o conteúdo e atenuar o monopólio dos grandes veículos de mídia do país - e a convocação de um referendo revogatório sobre as reformas - como a reforma trabalhista e previdenciária - que vêm sendo capitaneadas pelo governo Temer. Sobre a reforma da Previdência, inclusive, Lula ironizou: "Quer resolver o problema da Previdência? É só gerar emprego, aumentar salário. Fala que a Previdência é deficitária? Deficitária é a competência deles". Em outro ponto de seu discurso, o ex-presidente criticou as pessoas que saíram às ruas para protestar pelo impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff vestindo camisetas do Brasil sob um discurso "nacionalista". "Tem gente que só veste camisa amarela quando é pra protestar contra o PT. E depois os "nacionalistas" vão fazer compras em Miami", provocou. Em sua fala, Lula tratou ainda sobre a sentença do juiz Sérgio Moro que o condenou em primeira instância e sobre o julgamento do Tribunal Regional da 4ª Região (TRF-4) marcado para 20 de janeiro que pode o tornar inelegível. "Eles tem até o dia 24 de janeiro pra encontrar uma prova de um crime. Eles não tiveram coragem de pedir desculpas (...) O Moro reconheceu que o apartamento não era meu. Que não tinha nada a ver com a Petrobras. Ainda vou ver o William Bonner comunicar que as denúncias contra o Lula eram falsas". Sua colaboração é importante para a equipe da Fórum realizar uma grande cobertura do julgamento do Lula em Porto Alegre. Apoie aqui. #resistênciademocrática Foto: Ricardo Stuckert