Maia atende PSL, suspende 12 deputados bolsonaristas e Eduardo Bolsonaro pode perder liderança

O presidente da Câmara não acatou a suspensão do filho de Jair Bolsonaro por conta de liminar, mas Joice Hasselmann deve voltar à liderança da bancada

Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados
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O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, acatou um pedido de suspensão das funções partidárias encaminhado pelo PSL à mesa da casa de 12 parlamentares eleitos pelo partido.

Na lista aparecem nomes ligados ao presidente Jair Bolsonaro e ao futuro partido Aliança Pelo Brasil. O filho do presidente, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) não aparece entre os suspensos por conta de decisão liminar que impedia sua suspensão e a de outros quatro aliadas - Bia Kicis (DF); Carla Zambelli (SP); Alê Silva (RS); e Chris Tonietto.

Na decisão publicada no Diário Oficial da Câmara aparecem os seguintes nomes: Aline Sleutjes (PR); Bibo Nunes (RS); Carlos Jordy (RJ); Caroline Toni (SC); Daniel Silveira (RJ); General Girão (RN); Filipe Barros (PR); Cabo Junio Amaral (MG); Hélio Lopes (RJ); Márcio Labre (RJ); Sanderson (RS); Vitor Hugo (GO).

Maia ressalta que sua função não era de avaliar o teor da suspensão, apenas sancionar uma decisão do partido. "É do Partido Político a prerrogativa de estabelecer sanções disciplinares em seu estatuto bem como regular o processo necessário a efetivar tais punições. A decisão de sancionar o parlamentar por falta disciplinar é, portanto, privativa de sua agremiação", diz no texto.

O presidente da Câmara ainda ressalta que, em termos oficiais, a bancada do PSL foi reduzida de tamanho em 12 parlamentares. Com a mudança, uma nova maioria pode ser formada em favor da deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP), que busca a liderança do bloco.

Com informações do G1