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Os partidos do chamado Centrão (PP, PR, PRB, DEM e Solidariedade) oficializaram nesta quinta-feira, 26, o apoio à candidatura de Geraldo Alckmin à Presidência da República. Em discurso durante a reunião que selou o pacto, Alckmin criticou o "populismo e do autoritarismo".
O tucano disse não ter pressa na definição do vice na chapa, enfatizando que a data limite para essa definição é 4 de agosto - dia da Convenção Nacional do PSDB. Nesta quinta (27), a Polícia Federal deflagrou a 10ª fase da Operação Zelotes, na qual apura desvios no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais do Ministério da Fazenda (Carf).
Um dos alvos da operação é o economista Roberto Gianetti da Fonseca, idealizador de uma proposta batizada com o nome de “Manifesto Compromisso da Força Centro Democrático”, cujo objetivo é mostrar que o tucano propõe um novo modelo de governança. Perguntado sobre a operação, Alckmin desconversou e disse que Giannetti não faz parte da campanha, ainda que sempre estivesse ligado ao PSDB.
O líder do DEM, o prefeito de Salvador, ACM Neto, disse não ser possível apoiar um candidato “querendo genuinamente votar em outro”. A fala é uma referência à indefinição do bloco, que, nas últimas semanas, chegou a negociar com Ciro Gomes (PDT). ACM Neto leu uma carta de Rodrigo Maia anunciando sua desistência da eleição. A desistência de Maia foi relevante para que o Centrão fechasse com Alckmin.