Mais de 360 cidades se mobilizam para Greve Geral: movimento é vitorioso, segundo centrais sindicais

De acordo com a organização, esta é a maior mobilização da história, com atos em mais de 360 e cerca de 45 milhões de trabalhadores de braços cruzados

Belo Horizonte reuniu cerca de 300 mil pessoas em ato da Greve Geral - Foto: Mídia Ninja
Escrito en POLÍTICA el
Segundo as centrais sindicais, a greve geral desta sexta-feira (14) já é vitoriosa. Desde a madrugada, mais de 360 cidades no país foram tomadas por atos contra a reforma da Previdência e os cortes na educação. De acordo com os organizadores, essa é a maior mobilização da história, com 45 milhões de trabalhadores de braços cruzados. Na avaliação do presidente nacional da Centra Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, a greve fortaleceu a luta dos sindicatos, que vão continuar pressionando os deputados contra a reforma da Previdência. “Essa greve geral está sendo exitosa, apesar das práticas antissindicais de patrões e tribunais, mesmo com a repressão policial em vários estados. Foi maior do que a greve construída em 2017 contra a reforma de Michel Temer. E nós vamos a Brasília, vamos organizar novas manifestações, coletar assinaturas e entregar um abaixo-assinado no Congresso Nacional” , afirmou o sindicalista.

Inscreva-se no nosso Canal do YouTube, ative o sininho e passe a assistir ao nosso conteúdo exclusivo.

Mapa interativo Em mapa interativo elaborado pelo Armazém Memória e Comissão Justiça e Paz de São Paulo, com apoio da CUT e da União Nacional dos Estudantes (UNE), é possível acompanhar os lugares onde já aconteceram atos e aqueles que ainda vão receber manifestantes. Nessa plataforma já são contabilizadas mais de 360 cidades. Os dirigentes sindicais ainda anunciaram que a greve desta sexta-feira superou os números da última, de abril de 2017, quando cerca de 40 milhões de trabalhadores aderiram ao movimento. As estimativas até agora é que cerca de 45 milhões participaram nacionalmente da paralisação, que envolveu CUT, CTB, CUT, CTB, CGTB, UGT, Nova Central, Conlutas, Força Sindical, Intersindical e CSB, com apoio da Frentes Brasil Popular e da Povo Sem Medo.