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As manifestações marcadas para este domingo (25), em todo o Brasil, para mostrar apoio a Operação Lava Jato e protestar contra a aprovação da Lei de Abuso de Autoridade não atingiram o objetivo de atrair um grande público. Nas principais capitais brasileiras o que se viu foram atos esvaziados e com poucas pessoas apoiando o governo Jair Bolsonaro.
Em Belo Horizonte, a manifestação foi na Praça da Liberdade. Os participantes atacaram o Supremo Tribunal Federal e pediram para o presidente vetar o projeto de abuso de autoridade. Segundo os organizadores da mobilização, a proposta visa enfraquecer as investigações contra corrupção. Os ataques ao ex-presidente Lula ficaram em segundo plano desta vez. O principal alvo dos ataques, além do STF, foi o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
No Rio de Janeiro, cerca de 80 manifestantes foram para frente da casa de Maia. O parlamentar é apontado como o líder da manobra que levou à aprovação do projeto de abuso de autoridade pelos deputados federais no último dia 14.
Em São Paulo, a Avenida Paulista, que é palco das principais mobilizações políticas na cidade, não recebeu um bom número de manifestantes para demonstrar apoio à Lava Jato. Mesmo com a via aberta para os pedestres e fechada para veículos, era quase inexpressiva a presença de pessoas junto aos carros de som. Alguns parlamentares do PSL, partido de Bolsonaro, como a deputada Carla Zamebelli, estiveram presente no ato.