Manifestações, Lula Livre e a estranha lógica da mídia de direita, por Igor Felippe

Assim como dentro da campanha Lula Livre tem quem defende a reforma agrária, a reforma urbana e a educação pública, dentro das lutas por cada uma dessas bandeiras se manifesta o Lula Livre

Foto: Marciele Brum/PCdoB na Câmara
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Por Igor Felippe A mídia de direita aborda nas suas matérias de forma redundante que a bandeira do Lula Livre está "descaracterizando" ou "instrumentalizando" os atos em defesa da educação. Seria um tipo de "apropriação indébita". Estranho é que no Festival Lula Livre, no domingo (2), desfilou um bocado de artistas com simbologias do MST, do MTST e da UNE. A melhor imagem é Russo Passapusso com a bandeira da UNE na mão no encerramento do festival. Seria a descaracterização do Lula Livre por outras bandeiras? Claro que não! Assim como dentro da campanha Lula Livre tem quem defende a reforma agrária, a reforma urbana e a educação pública, dentro das lutas por cada uma dessas bandeiras se manifesta o Lula Livre. Evidente que nem todo mundo que participa da luta pela educação está engajado no Lula Livre, mas a parte que está levanta essas bandeiras. Isso não é instrumentalizar a luta, mas somar esforços para derrotar o projeto de desconstrução nacional em curso. As bandeiras são muitas, o inimigo é o mesmo. Aí está a razão da sinergia das diversas bandeiras sob uma bandeira que consegue catalisar o sentimento das massas e colocá-las em movimento. O grande guarda chuva do #15m e #30m é a luta pela educação nacional, que representa o pacto entre todos que participaram dos atos. E assim será. Rumo ao #14j, com luta contra a Reforma da Previdência, com Lula Livre, com tudo!